Temos como objetivo defender e promover a cultura e os direitos dos povos indígenas, incluindo a defesa dos direitos territoriais, a garantia de acesso à saúde e educação, e a valorização da diversidade cultural.
União Nacional Indígena
a NOSSA HISTÓRIA
Nasce da necessidade dos Jovens lideranças Indígenas na luta em defesa dos direitos garantidos na Constituíção 1988 traçou pela primeira vez na história um quadro jurídico novo para a regulamentação das relações do Estado com as sociedades indígenas contemporâneas, rompendo com uma tradição de quase cinco séculos de política integracionista, ela reconhece aos índios o direito a prática de suas formas culturais próprias. O Título VIII “Da Ordem Social” contém um capítulo denominado “Dos Índios”, onde se diz que “São reconhecidos aos Índios a sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcar, proteger e respeitar todos os seus bens”. Com o texto constitucional em vigor, abre-se aos povos indígenas a perspectiva de afirmação e reafirmação de nossos valores.
O Estado deve não mais garantir a existência (transitória) das populações Indígenas, e sim contribuir eficazmente para a reafirmação e valorização de suas culturas e o direito primordial a existência dos povos Indígena no Brasil. O nosso tempo, anseio, afirmação é sustentar lutar para garantia nossa autonomia, independência dando voz aos Jovens Indígenas de 30 povos que relacionam entre caminhos distantes, os jovens irão passar as mensagens dos anciãos das três relações múltiplas e diversas contemplando informações, ações e debates possibilitando buscar subsídios necessários reafirmando nossa maneira de pensar o mundo, a luta durante séculos de repressão do estado Brasileiro.
Historicamente a vida dos povos Indígenas sempre esteve ligada a vida cultural e suas maneiras própria de fazer e compreender entender o mundo. Isso tem levado a população Brasileira a uma concepção estereotipada do índio, vinculada ao passado. O índio supostamente atrasado, o índio em ocas, o índio que come cru, o índio parado no tempo. Na sociedade ocidental os conhecimentos e valores que se tem com os povos Indígenas são pouco valorizados e respeitados.
A UNI União Nacional Indígena trará nas sua proposta buscar forma reacender chamas apagadas nas fogueiras das Aldeias desse País. Por Isso, os/as Jovens guerreiros/as que acendem as fogueiras nas aldeias, conversam e aprendem os ensinamentos terá como obrigação e dever apontar caminhos, trocar experiências fortalecendo e agregando possibilidades de lutar em defesa e garantia dos nossos direitos de povos livres e libertos. Nessa longa caminhada de resistência relembrando acontecimentos buscamos nos registros documentais reacender a luta junto a UNI trazendo a tona a luta incansável da CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS que emergem silêncio democrático de direitos nesse país, onde as maiorias dos Jovens Indígenas devem compreender encontrar no movimento a lutas de caciques e lideres que emergem nos quatro cantos, aldeias e comunidades.
Clique aqui para ler o documento original da Reunião realizada em 2019